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Filiar-se à igreja é ordem de Jesus
Em primeiro lugar, o nosso Senhor
Jesus Cristo ordenou aos Seus seguidores que se filiassem à igreja. Em Mateus
16.18, Jesus diz aos Seus discípulos: “eu edificarei a minha igreja”.
Ele descreve a igreja como o templo da nova aliança, e todos os que confessam
que Jesus é o Senhor são as pedras desse edifício (Mt 16.16; 1Pe 2.5; Ef
2.19-20).
Em Mateus 28.19-20, Jesus confirma e amplia a sua declaração
anterior ao ordenar aos Seus seguidores que façam discípulos, batizando-os e
ensinando-os depois. O cumprimento dessa grande comissão resulta na inclusão
dos convertidos à igreja. Por que dizemos isso? Porque a ordenança do batismo
faz parte da grande comissão. Conquanto o batismo do Espírito Santo nos
acrescente à igreja invisível (1Co 12.13), não devemos manter invisível a nossa
salvação, temos que expressá-la externamente (Rm 10.9-10). O batismo de água,
externo e visível, simboliza esta realidade invisível.
Atos 2.41 descreve como a igreja apostólica pôs esse princípio em
prática: “Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um
acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”. Houve um acréscimo a que?
Atos 2.27 dá a resposta: “E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja
aqueles que se haviam de salvar”. Essa era a igreja visível, os apóstolos
acompanhavam atentamente quem eram os batizados e até os contavam.
Cristo ordenou que fôssemos batizados. Ao ordenar que sejamos
batizados, ordena-nos que também sejamos acrescentados à igreja. Noutras
palavras, Ele ordena que nos filiemos à igreja, deseja que o nosso
relacionamento com Ele seja honesto e perceptível (Mt 10.32) e que seja também
um relacionamento corporativo (Hb 10.24-25).
